terça-feira, 3 de novembro de 2009

Carlos Marighela


                             Desenho nanquim de jader Resende
Comemora-se hoje dia 04/11/09 a passagem da morte de Carlos Marighela.
Enfim começamos a resgatar uma parte de nossa História tal como ela é e por muito tempo desconhecida de muitos.
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    A Câmara de Vereadores de São Paulo entregará, dia 4 de novembro, às 19 horas, o título de Cidadão Paulistando “in memorian” a Carlos Marighella Ainda no dia 4, será realizado, às 11h, um ato político no local onde ele foi assassinado (Alameda Casa Branca, 806, Jardim Paulista). Às 18h, ocorrerá a exibição do filme “Marighella; retrato falado de um guerrilheiro”, de Sílvio Tender, no salão nobre da Câmara Municipal de São Paulo. Diversas outras comemorações estão prevista no Rio de Janeiro e Salvador. Mariguella sera homenageado em vários estados por diversas pessoas importantes na vida cultural e politica do país. Carlos Marighella nasceu em Salvador, Bahia, em 5 de dezembro de 1911. Era filho de Augusto Marighella, um imigrante italiano, mecânico e simpatizante do anarquismo, e de Maria Rita do Nascimento, negra baiana descendente de escravos sudaneses Haussás. As ideias libertárias do pai conformaram-lhe o espírito avesso à discriminação e ao preconceito. Indignava-se com a segregação dos negros. Nos anos 50, exercendo a militância em São Paulo, tomaria parte ativa nas lutas populares do período, em defesa do monopólio estatal do petróleo, contra o envio de soldados brasileiros à Coréia e a desnacionalização da economia. Cada vez mais, Carlos Marighella voltaria suas reflexões em direção do problema agrário, redigindo, em 1958, o ensaio “Alguns aspectos da renda da terra no Brasil”, Na noite de 4 de novembro de 1969 – há exatos 40 anos -- surpreendido por uma emboscada na alameda Casa Branca, na capital paulista, Carlos Marighella tombou varado pelas balas dos agentes do DOPS sob a chefia do delegado Sérgio Paranhos Fleury. Quem se interessa pelo assunto pode ler "O Batismo de Sangue", de Frei Betto. O livro conta como a prisão de religiosos da ordem dominicana em São Paulo (barbaramente torturados) ajudou a polícia a localizar Marighella.

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