sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Seis anos sem Irmã Dorothy

Na semana em que se completam seis anos do assassinato de Dorothy Stang (a missionária foi assassinada dia 12 de fevereiro de 2005), o comitê batizado com o nome da norte-americana realiza uma programação em Belém e em Anapu, município da região do Xingu onde a ela militava na defesa dos direitos humanos e do meio ambiente. 
Em 12 de fevereiro de 2005, Dorothy foi abatida a tiros por pistoleiros, dentro do Projeto de Desenvolvimento Sustentável Esperança. Cinco dos quatro cumprem pena de prisão, enquanto Regivaldo Pereira Galvão, o 'Taradão', recorre da condenação em liberdade.

O lançamento da 'Semana Irmã Dorothy!  Uma Sagrada Herança a ser Defendida' aconteceu, na praça da República, no centro da capital paraense.  Os militantes do Comitê Dorothy fizeram um manifesto silencioso, com o rosto da missionária estampado em cartazes que foram fincados na grama.

O ato aconteceu ao lado do Movimento pela Vida (Movida), ONG que reivindica justiça na solução de crimes de assassinatos ocorridos em Belém.  'A herança da Irmã Dorothy é vasta.  Ela defendia a floresta, os PDS Esperança e Virola Jatobá, foi uma educadora e defensora dos direitos humanos', lembra um dos coordenadores do comitê, Dinailson Benassuly.  'Ela é a nossa mártir', ressalta.

O comitê foi criado para pressionar as autoridades para que os acusados do crime fossem levados a júri popular.  Benassuly observa que a entidade já cumpriu o seu papel no Pará.  'Estamos esperando este ano como é que vai ser em Brasília.  O Ministério Público e os advogados da Comissão Pastoral da Terra (CPT) estão vigilantes no Supremo Tribunal Federal (STF)', destaca Benassuly.  Hoje, o comitê começa a investir no combate ao tráfico de pessoas e do trabalho escravo.

Buscado no Língua Ferina



voltar ao topo

Nenhum comentário: