domingo, 7 de agosto de 2011

Uso, mas não levo a sério

Flor amarela



A foto acima trás uma notícia das mais importantes, a mensagem abaixo chegou  reencaminhada, é um alerta válido e interessante. Para meus amigos faço cartaz, prego no poste. Leia-se: "Esta semana, a televisão exibiu reportagens com Joaquín  López Dóriga (jornalista mexicano) sobre as redes sociais, avisando do perigo do seu uso. 'Muitos usuários não sabem que, de acordo com as condições do contrato que virtualmente assumem, ao fazer click no quadro "aceito", autorizam  e consentem as redes  a propriedade exclusiva e perpetua de toda a informação e imagens que publicam.Os termos de uso  reserva a maioria das redes o direito a conceder e sub-licenciar todo o "Conteúdo do usuário" como lhe interessar. Muitos usuários que não sabem configurar adequadamente suas páginas, podem ter suas fotografias convertidas em publicidade. Mr. Melber assegura que muitos empregadores americanos ao avaliar os C.V., consultam as redes para conhecer intimidades dos candidatos. A prova evidenciou-se num conhecido caso da Universidade John Brown que expulsou um estudante quando descobriu que havia postado uma foto sua vestido de travesti. Outra evidência aconteceu quando um agente do Serviço Secreto visitou na Universidade de Oklahoma o estudante do segundo ano Saúl Martínez, teria publicado um comentário contra o presidente. Ao que parece, quando os usuários cancelam a sua conta : as suas fotos e informação permanecem, segundo a rede de relacionamento, para o caso de quererem reactivar a sua conta ; o usuário não é retirado, inclusive, quando morre. De acordo com as 'condições de uso,' os membros não podem obrigar  que a rede retire os dados e imagens dos seus dados,  já que quando o falecido aceitou o contrato virtual, concedeu a rede o direito de mantê-lo activo sob um status especial de partilha por um período de tempo determinado. Saibam os usuários das redes, que são participantes de um cenário que os acadêmicos qualificam como o caso de espionagem maior na história da humanidade.Convertem-se incoscientemente nos precursores no fenômeno de 'Big Brother'. Alusão direta à intromissão abusiva do estado nos assuntos do cidadão comum para observar o seu comportamento social,  tema de uma novela premonitória escrita en 1932  pelo britânico Aldous Huxley:  "Um Mundo Feliz" -1984.

Aassinatura de Carlos Magno

Os argumentos contra as redes, podem também ser usados a favor. Além de ambientes realmente  democráticos, estão a dizer que são monitorados, controlados, o que em matéria de ambiente, é um diferencial e tanto. Receio de deixar pegadas, registros de passagem? 
Me faz lembrar outra passagem, a de um livro formidável do rabino Nilton Bonder, A Cabala do Dinheiro, no capítulo em que ele nos fala sobre comprometimento: "Quanto aos contratos, devemos ter verdadeira paixão por eles. Normalmente, trazemos uma concepção romântica e ingênua para nossas relações de negócios, na qual é vergonhoso ou desrespeitoso querer descer às minúcias dos acordos em escrita, ou em esclarecimento diante de testemunhas. Porém, ao contrário, esta é a maior forma de respeito que existe. Agir de outra maneira é como colocar um obstáculo diante de um cego. Casamentos não terminariam, famílias não brigariam e sociedades não seria desfeitas não fosse os contratos desleixados. Por isto, para os rabinos os contratos eram sagrados. O que se escreve aqui, repercute lá. Então, não? e a vitalidade e o tempo disperdiçados. a dor, a desesperança geradas por maus contratos não hão de chegar lá? Se com parte do seu tempo D'us faz escadas, com a outra elabora contratos perfeitos. ah...se este universo não está em conformidade com um grande e maravilhoso contrato! Nós o chamamos de Torá. O maior inimigo dos contrtos é nossa falsa "moralidade" em relação a nossa confiança  e solidariedade que se espera que tenhamos um pelo outro. O justo é, acima de tudo, aquele que conhece seus limites de soli8dariedade e pode então elaborar contratos. O Berdichever sempre realizava um teste, como prova dos nove, para alaertar quanto a estes perigos: "um dia o Berdichever foi procurado pelo açougueiro da cidade: Você é um shochet (abatedor ritual)? perguntou ele. Preciso de um shochet e não posso esperar pelo que passa de semana em semana por aqui. 
O Berdichever respondeu afirmativamente. O açougueiro lhe prometeu um pagamento adicional se o trabalho fosse realizado rapidamente. Porém, o Berdichever continuou: 
-Faço isto na condição de que você me empreste vinte talentos, que prometo devolver rapidamente. 
- Não, disse o açougueiro. Não posso  emprestar dinheiro a alguém que nem conheço! 
-Você acaba de se entregar como uma pessoa que pode causar muitos problemas, disse o rabino. 
Você se recusa a confiar-me dinheiro com base no desconhecimento que tem de mim e, ao mesmo tempo, está disposto a me contratar, assumindo que sou um shochet, sem pedir-me nenhuma credencial. como sabe que não sou um homem inescrupuloso? O açougueiro percebeu o que estava fazendo." 

Nenhum comentário: